Na manhã dessa segunda-feira, 03 de
abril de 2017, um grupo de aproximadamente 50 professores, ligados ao SINTRAED
(Sindicato dos Trabalhadores da Educação e Demais Servidores) e a político da
oposição, percorreram algumas ruas da sede do município reivindicando
gratificações financeiras referentes ao quinquênio, benefício que já havia sido
acordado pela Prefeitura de Santa Luzia, após dialogar com professores que
estão dentro das salas de aula nas escolas municipais.
Dentre os poucos manifestantes que estavam
no protesto, encontravam-se cabos eleitorais do ex-deputado Dr. Oseas Rodrigues
(PMDB), aliados do ex-prefeito Vera (PRB) e pessoas ligada aos três professores,
líderes sindicais, que recebem pela folha de pagamento da educação para não
trabalhar dentro da sala de aula e desfrutar do conforto do ar-condicionado
sindical na sede do SINTRAED e que se não estiverem constantemente na rua com
ou sem motivos, perdem a credibilidade de seus associados.
Como a prefeitura estava dialogando
diretamente com os professores nas escolas e chegaram a um entendimento que
beneficiará e atenderá as necessidades da classe, os líderes sindicais se
sentiram enciumados e convocaram as pressas alguns professores e aliados para percorrer
as ruas na tentativa de ganhar no grito os créditos pelas negociações que não
fizeram parte.
O ciúme dos lideres do SINTRAED
começou quando a Prefeita França do Macaquinho (PP) elaborou Emenda
Modificativa para deixar a lei da forma como os professores desejavam e o Secretário
Municipal de educação Antônio da Silva e equipe técnica da SEMED foram até as
escolas para dialogar diretamente com os professores, devido à descredibilidade
dos lideres sindicais para representar a categoria.
Após a negociação direta, a prefeita
e o secretário de educação mandaram para a Câmara Municipal de Santa Luzia
(CMSL) um Projeto de Lei (PL) que ajusta o quinquênio de acordo com a vontade e
necessidade dos professores, sem a interferência da politicagem sindical e a
vontade dos velhos caciques políticos que hoje estão na oposição.
O Projeto de Lei que atenderá as
necessidades dos professores no que diz respeito ao quinquênio, foi acertado
dentro das escolas municipais e contou com a participação direta dos
educadores. O mesmo está tramitando na CMSL e se tudo ocorrer dentro da
normalidade será aprovado na tarde dessa segunda-feira (03) e encerrará de vez
as discursões, além de iniciar uma nova era onde os professores participarão
diretamente das decisões do executivo municipal.